Para a coisa funcionar devemos desenhar igual a criança - foto que achei na internet - de um lado da folha fazer o desenho... e do outro lado... deve-se escrever o que se está sentindo...
Tem pessoas que me dizem: "Ah eu não tenho destas coisas... esses desânimos..." Daí me vem a cabeça será que essas pessoas param para pensar sobre si... ou de tanto medo de si próprios fogem através do trabalho... do não pensar... do agir pelo agir... às vezes até sem sentido algum para aquela ação... é somente para não pensar..."
Mudando um pouco o rumo da coisa... essa semana por e-mail... outro amigo me enviou um site muito interessante sobre um grupo de pessoas portadoras de Câncer em Santa Catarina... gostei muito... gostaria de poder participar também de um grupo de auto-ajuda... mas ainda não achei nenhum com esse objetivo aqui em Pelotas...
Mas o que me chamou atenção neste grupo... é que a partir da experiência do Câncer as pessoas estavam se redescobrindo... vendo a vida com outros olhos... e sinto que no meu caso é mais uma capacitação para eu ter mais paciência e tolerância na vida... pois ver a vida com outros olhos é um treinamento que iniciei há 10 anos atrás... quando cursei uma disciplina de filosofia...
Então agora para mim vejo o Câncer como uma oportunidade de aprimoramento das questões já abordadas... e também os aspectos do perdão e da compaixão... coisas fáceis de falar... mas para mim muito difícil de colocar em prática... especialmente, com pessoas próximas a gente...
"Não há maior cativeiro que a ilusão, maior força que a disciplina, maior amiga que a sabedoria, nem inimigo mais terrível que o egoísmo." (Gerandha Samhita)
Oi Maíra, não sei se lembras de mim: minha mãe é prima do teu pai e nos víamos mais quando éramos pequenas em São Lourenço.Fiquei surpresa quando soube que estavas com câncer de mama, e sei que esta é uma luta difícil, que precisa sim do apoio de todos os que amamos e nos amam. Mas com fé em Deus podemos vencer todas as batalhas por mais difíceis que elas se apresentem. Eu tive câncer de tireóide, que operei e do qual me curei em 2006. Acho que em parte posso identificar as coisas que relatas sentir e acho importante que tenhas a coragem de fazer isto por muitos motivos: o primeiro é que quando falamos sobre as coisas, nós as colocamos para fora e nos obrigamos a trabalhar com elas, a enfrentá-las e isto nos torna fortes, em segundo, porque outras mulheres que não tem a mesma coragem, sofrem em silêncio e precisam ver as experiências vivenciadas para saber que não estão sós; depois porque ao recebermos apoio de pessoas que nem conhecemos ou imaginamos que se importam conosco nos sentimos gratificadas e ficamos mais fortalecida. E tem ainda muitas outras razões. Mas enfim o que eu queria mesmo era te dar um grande abraço e te dizer que estou aqui se precisares, seu quiseres alguma coisa da minha experiência, enfim, abraço!
ResponderExcluirOi Margareth! Claro que lembro de ti... fiquei muito feliz com as tuas palavras... tu estás certa... é muito bom todo o apoio que a gente recebe... e o blog tem sido uma forma de eu receber muito apoio e força necessários para enfrentar mais essa etapa de minha vida... e também fico feliz por tu já estares curada... isso também anima a gente... muito obrigada pelo carinho... bjs. Maira
ResponderExcluir